Uma estrela que não para de brilhar

  • 29/08/2023

Uma estrela que não para de brilhar

O Itamar Assumpção passou por aqui como um cometa.

Morreu cedo, aos 54 anos. Era de Tietê, SP, mas cresceu no norte do Paraná e depois veio pra cidade de São Paulo, onde morava na Penha.

Conforme o Wikipedia, era bisneto de escravos angolanos. Odiava o rótulo de "maldito" ou "alternativo", como lhe chamavam. 

Era independente, conforme se vê. Surgiu dos porões do teatro Lira Paulistana e tinha na banda Isca de Polícia, sua melhor tradução.

Criou um estilo próprio, uma maneira multifacetada de compor e interpretar, com inúmeras releituras ou sentidos paralelos.

Como o Adoniran e a Rita Lee, era um desses personagens únicos da cidade que não encontram paralelos referenciais.

Produzia sem parar muitos álbuns independentes, que, felizmente, foram depois relançados numa "Caixa Preta" do Sesc.

Entre as músicas mais marcantes: Beleléu, Nego Dito, Fico Louco, Beijo na Boca, Sutil, Milágrimas e Dor Elegante.

Gravou um disco com o Naná Vasconcelos e outro reinterpretando o Ataulfo Alves.

É a nossa homenagem da semana, em obra criada sob pedido, pelo artista gráfico Hélio de Almeida.

Rádio Deleite, ser feliz é bem possível.


#Compartilhe

Aplicativos


Locutor no Ar

Anunciantes