Nascido há 90 anos, em 17 de agosto de 2025, Antonio Candeia Filho não foi só um grande compositor de sambas (o que não seria pouco), mas um pensador e agitador que liderou artistas na luta pelo fortalecimento da cultura afro-brasileira no país. É consenso que esse perfil de líder se formou após o tiro que levou em 1966 e que o deixou paraplégico. Antes, tinha sido um policial com fama de truculento. Em 1975, rompeu com a Portela, escola na qual ganhou cinco disputas de sambas-enredo, e fundou o Grêmio Recreativo de Arte Negra e Escola de Samba Quilombo, cujo nome já indica os objetivos. Não pôde atingi-los como queria porque morreu cedo, aos 43 anos, em 1978, por causa de um problema renal. O jornalista e pesquisador Lucas Nobile conta essa história em detalhes neste especial, do qual participam o compositor e escritor Nei Lopes, a cantora Teresa Cristina (“Eu não existiria sem Candeia”) e o radialista Adelzon Alves. No repertório, grandes sambas e o final com seu maior sucesso, gravado por Clara Nunes. Repertório Dia de graça (Candeia) – Candeia Nova escola (Candeia) – Candeia Foi ela (Candeia) – Mensageiros do Samba De qualquer maneira (Candeia) – Candeia Motivos folclóricos da Bahia (recolhidos por Candeia) – Candeia Pintura sem arte (Candeia) – Candeia O mar serenou (Candeia) – Clara Nunes Roteiro e apresentação: Lucas Nobile Edição: Filipe Di Castro É um programa da Rádio Batuta, a rádio de internet do Instituto Moreira Salles. Ouça essa série e mais outros programas no site da Radio Batuta: https://radiobatuta.ims.com.br.