Farnésio Dutra e Silva adotou o codinome Dick Farney por causa de sua paixão pelo jazz e pela música americana. Não pensava em cantar em português, mas, quando aceitou, caminhou para se tornar um dos mais marcantes intérpretes brasileiros, com sua voz grave e macia. O samba-canção era seu território preferido, e nele eternizou “Copacabana”, “Marina”, “Não tem solução”, “Alguém como tu” e outros. Ainda brilhou em outros gêneros, como o samba (“Teresa da praia”) e a toada (“A saudade mata a gente”). O jornalista João Máximo, conhecedor profundo da trajetória de Dick e da música popular brasileira, detalha em quatro episódios a história do artista, cujo centenário se completa em 14 de novembro de 2021. A série abriga repertório de primeira qualidade, gravações caseiras e muita informação. Concepção, roteiro e apresentação: João Máximo. Episódio 1 - A voz do samba-canção No primeiro episódio, João Máximo conta como Farnésio Dutra e Silva, nascido na alta classe média carioca, trocou a música clássica pelo jazz e pela melhor canção norte-americana. Já com o pseudônimo Dick Farney, seguiu os estilos de Bing Crosby e Frank Sinatra, passou temporadas nos Estados Unidos e foi o primeiro a gravar o standard “Tenderly”. Porém, convencido a cantar em português, marcou a história do samba-canção com sucessos como “Copacabana” (1946) e “Marina” (1947). É um programa da Rádio Batuta, a rádio de internet do Instituto Moreira Salles. Ouça essa série e mais outros programas no site da Radio Batuta: https://radiobatuta.ims.com.br